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Criada por iniciativa do Ministério da Saúde e da Fiocruz, a Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR) é a maior e mais complexa do mundo, sendo composta por 211 BLHs em operação. Os resultados alcançados anualmente com a prestação de serviços e a produção de leite humano evidenciam o impacto positivo de sua atuação no campo da saúde materno-infantil brasileira. Por ano, mais de 160 mil litros de leite humano pasteurizado com qualidade certificada são distribuídos a mais de 175 mil recém-nascidos internados em unidades de terapia intensiva e semi-intensiva.
A ação coordenada, a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico são os seus mais importantes elementos de sustentação. Por intermédio destes três pilares, vem sendo possível compatibilizar a manutenção de um elevado nível de rigor técnico com baixo custo operacional e assim, responder adequadamente não só às diferentes demandas geradas pela sociedade brasileira, como também das demais nações que integram a cooperação técnica internacional.
Por essa razão, o investimento em tecnologias da informação e da comunicação para o aprimoramento da gestão e o treinamento de profissionais emergiram como prioridades para a rBLH-BR. A estratégia foi a ampliação, para todos os bancos de leite do Brasil e dos mais de 20 países que compõem a cooperação internacional liderada pelo país, do Sistema de Produção da rBLH-BR. Coordenado pelo Centro de Tecnologia e Informação em Bancos de Leite Humano e Aleitamento Materno (CTIBLH/Icict), o sistema reúne os dados cadastrais e de produção dos BLHs e Postos de Coleta da rBLH-Br e do Programa Ibero-americano de Bancos de Leite Humano (Iber-BLH), fornecendo dados estatísticos da produção de leite humano. O sistema trabalha com tecnologias alternativas, de baixo custo, mas sensíveis o suficiente para assegurar um padrão de qualidade reconhecido internacionalmente.
Em setembro de 2000, a Organização das Nações Unidas definiu as Metas do Milênio, em reunião de Cúpula com líderes de 189 países, inclusive o Brasil, que firmaram um pacto estabelecendo como prioridade eliminar a extrema pobreza e a fome do planeta até 2015. Para tanto, foram acordados oito objetivos, chamados de Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM). A rBLH-BR, naquele momento, já operava com aderência direta aos objetivos traçados, particularmente para a redução da mortalidade infantil e melhoria da atenção à saúde das gestantes. A prova disso foi o reconhecimento recebido pela OMS, um ano depois, através do Prêmio Sasakawa de Saúde, como melhor projeto de saúde pública dentre os apresentados, destacando o inegável impacto positivo de suas ações.
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