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No Dia Internacional da Mulher, pesquisadoras do Icict comentam como o assunto da saúde das mulheres aparece em pesquisas realizadas pelo instituto, como a Pesquisa Nacional de Saúde, o Sistema de Indicadores de Saúde e Acompanhamento de Políticas do Idoso e a Pesquisa Nacional sobre o Uso do Crack.
Em seu primeiro volume, a PNS trouxe resultados de entrevistas realizadas em quase 80 mil domicílios em todo o país sobre a autopercepção de homens e mulheres brasileiras em relação às próprias condições de saúde. Em relação ao sexo, 70,3% dos homens consideraram sua saúde como boa ou muito boa, contra 62,4% das mulheres.
No vídeo, a coordenadora da pesquisa, Célia Landmann Swarcwald, do Laboratório de Informação em Saúde, detalha os conteúdos do módulo de saúde da mulher, que será publicado no segundo semestre.
“Os indicadores de gênero ajudam a compreensão da saúde da mulher idosa”, afirma a coordenadora do Sistema de Indicadores de Saúde e Acompanhamento de Políticas do Idoso – SISAP-Idoso, Dalia Romero. Ela ressalta que a expectativa de vida das mulheres é mais alta que a dos homens e isso é um dado importante para se pensar a melhoria da qualidade de vida de toda a população, inclusive a masculina.
Os dados do sistema mostram que, no envelhecimento, as mulheres podem demonstrar mais resistência, como explica a pesquisadora no vídeo.
A vice-coordenadora da Pesquisa Nacional sobre Uso do Crack, Neilane Bertoni, explica que cerca de 20% da população de usuários entrevistados para a pesquisa foram mulheres. Ela alerta para a alta vulnerabilidade desse grupo, que se torna ainda maior devido a questões de desigualdade de gênero. Cerca de 50% das mulheres entrevistadas relatou troca de sexo por dinheiro ou drogas.
Além disso, muitas das usuárias em condição de gravidez revelaram não conseguir acessar serviços de saúde básicos, como o pré-natal.
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