ICICT | Fiocruz - Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica

Rio de Janeiro, Areal, Aracaju, São João de Meriti, Nova Iguaçu e Alfenas. Esses são alguns municípios brasileiros que, desde o dia 31 de julho, contam com novos especialistas em comunicação e saúde. A segunda turma formada pelo Centro de Informação Científica e Tecnológica (Cict), no Rio, recebeu alunos de diversos municípios, atingindo um dos objetivos do programa de ensino da unidade de ampliar o debate em comunicação e informação científica em saúde por todo o país. Para conquistar o título de especialistas, os alunos tiveram que cumprir 360h de aula com um material didático que privilegia atualidades e conceitos teóricos em comunicação e informação científica e tecnológica em saúde.

Na cerimônia de conclusão, a coordenadora da especialização e vice-diretora de ensino do Cict, Inesita Araújo, falou da emoção e encerrar mais uma turma. Ela, que já formou duas turmas no Rio, uma em Manaus e até o final do ano formará outra em Brasília, disse que “é um privilégio assistir o crescimento dos alunos” e que sempre fica “maravilhada” com a conclusão dos trabalhos.

Outra que estava bastante emocionada foi a representante dos alunos, Soloni Chagas Viana. Ela agradeceu aos professores do curso em nome dos alunos e confidenciou que o curso provocou “uma mudança radical na forma de encarar a vida”. No encerramento, Soloni se despediu dos colegas dizendo:

- Isso não é o fim e sim o começo. Se, por um lado, estamos encerrando o curso hoje. Por outro, iniciamos a trajetória de especialistas em comunicação e saúde.

Trabalho final vira projeto para adolescente

Durante o curso, os novos especialistas tiveram a opção de desenvolver projetos de pesquisa ou de intervenção, que contribuíssem para a melhora dos seus processos de trabalho. Márcio Alexandre Baptista, recém-formado no curso de comunicação e saúde optou pela intervenção. Junto a cinco colegas de curso - todos da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro – Márcio propôs uma ação no projeto Adolescentro, que auxilia jovens de comunidades carentes na atenção básica à saúde e cidadania.

Segundo Márcio, o projeto pretende mapear as estratégias de comunicação, explorando novas experiências nas campanhas de prevenção e promoção à saúde. Com o trabalho, os ex-alunos poderão investigar como os adolescentes vivem nas comunidades e como eles interpretam as campanhas de comunicação para a saúde. Com seu trabalho de conclusão, Márcio cumpriu um outro objetivo do curso: aliar a reflexão crítica à produção de respostas inovadoras para o desenvolvimento de C&T em saúde.