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Um estudo do pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) da Fiocruz, Paulo Borges, alertou aos participantes dos Congressos Mundial e Brasileiro de Epidemiologia para o atraso na descoberta da infecção pelo vírus da aids. A conclusão do estudo aponta que a demora ao realizar o teste de HIV dificulta o controle da epidemia e permite novas infecções.
De acordo com Borges, um número significativo de pacientes descobre ser soropositivo ao vírus do HIV, quando a doença já está em estágio avançado. E, em muitos casos, a infecção só é identificada devido a sintomas que possam sugerir a presença do vírus. Tal feito acarreta o atraso na introdução da terapia anti-retroviral, o que pode determinar o estado de saúde do paciente.
Durante a apresentação, o pesquisador provocou os participantes sobre como solucionar o atraso. Borges pondera se não é possível propor testar a população que não se considera ameaçada. E ainda, reforça o risco de o Brasil ter um número tão significativo de soropositivos que não sabem que estão infectados.
Os estudos de Borges fazem parte da linha de pesquisa sobre informações em saúde desenvolvida no Icict. Dentre os produtos dessa linha, está o desenvolvimento de tecnologias para um sistema de informação que monitora o HIV e a Aids dos municípios brasileiros.
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