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Arte: Vera Fernandes (Ascom/Icict/Fiocruz)
O Programa de Pós-Graduação em Informação e Comunicação em Saúde (PPGICS) realiza entre os dias 12 e 14 de fevereiro três defesas de dissertação de mestrado, sendo que uma delas (a última) será via Plataforma Zoom. Veja abaixo.
Título: Excesso de mortalidade por causas naturais durante a pandemia de Covid-19 em municípios brasileiros de médio e grande porte: uso de técnicas de agrupamento para análise de fatores associados.
Aluna: Aline de Macedo Rodrigues
Orientador: Marcel de Moraes Pedroso (PPGICS/ICICT/FIOCRUZ)
Segundo Orientador: Diego Ricardo Xavier (PPGICS/ICICT/FIOCRUZ)
Banca:
Titulares
• Drª Renata de Saldanha da Gama Gracie Carrijo (PPGICS/ICICT/FIOCRUZ)
• Dr. Alexandre Dias Porto Chiavegatto Filho (PPGSP/USP)
Suplentes
• Dr. Ricardo Antunes Dantas de Oliveira (PPGICS/ICICT/FIOCRUZ)
• Dr. Fabio André Machado Porto (PG -LNCC/MCTIC)
Data: 14/02/2025 – 6ª feira | Horário: 10h (Atenção: alterada do dia 12/2 para 14/2)
Local: Sala 403 – Prédio Sede Campus Maré
Resumo: Este estudo investiga o excesso de mortalidade no Brasil durante a pandemia de COVID-19, com foco nos anos de 2020 e 2021, analisando o impacto da pandemia no contexto dos determinantes sociais da saúde e das desigualdades regionais. A pesquisa utiliza um referencial teórico que aborda a mortalidade no âmbito das condições sociais e geográficas, destacando a importância do acesso a dados de mortalidade e do uso de técnicas de Machine Learning em estudos de saúde. O objetivo principal é analisar o excesso de mortalidade por causas naturais em municípios brasileiros de médio e grande porte, empregando técnicas de aprendizado de máquina não supervisionado para agrupar municípios com características semelhantes, visando subsidiar políticas públicas eficazes. A metodologia adotada é um estudo ecológico analítico, utilizando dados de mortalidade, e um conjunto de indicadores. Os resultados revelam um aumento significativo no número de óbitos, não apenas por COVID-19, mas também por outras causas, refletindo as consequências indiretas da pandemia, como a dificuldade de acesso a serviços de saúde e o negacionismo. Foram identificadas disparidades regionais e sociais nas taxas de mortalidade, reforçando a ideia da COVID-19 como uma sindemia, que demanda políticas públicas intersetoriais para enfrentar desigualdades e melhorar as condições de saúde das populações vulneráveis. Conclui-se que a compreensão das dinâmicas sociais, econômicas e políticas é essencial para mitigar os impactos de futuras crises de saúde e construir um sistema de saúde mais equitativo. O estudo enfatiza a necessidade de uma abordagem integrada e baseada em evidências para lidar com as complexas interações entre saúde, sociedade e políticas públicas.
Título: (Des)informação em Saúde e Infodemiologia: a atuação da Organização Mundial de Saúde gestão de infodemias
Aluno: Lucas da Costa Brandão
Orientador: André de Faria Pereira Neto (PPGICS/ICICT/FIOCRUZ)
Banca:
Titulares
• Dr. Rodrigo Murtinho de Martinez Torres (PPGICS/ICICT/FIOCRUZ)
• Dr. Marcelo Fornazin (PPGCI/ (IBICT/ UFRJ)
Suplentes
• Dr. Christovam de Castro Barcellos Neto (PPGICS/ICICT/FIOCRUZ)
• Drª Thaiane Moreira de Oliveira (PPGCOM/UFF)
Data: 13/02/2025 – 5ª feira | Horário: 13h
Local: Sala 402 – Prédio Sede Campus Maré
Resumo: O desenvolvimento acelerado das mídias digitais tem possibilitado à sociedade o acesso, produção e compartilhamento sem precedentes de todo tipo de informação. Durante a pandemia da COVID-19, a proliferação de informações não confiáveis, distorcidas e rumores através dessas mídias contribuiu para semear confusão e desconfiança referente às medidas sanitárias comprovadas. Isso levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar a existência de uma “infodemia” e desenvolver discussões e estratégias para o combate à desinformação. Este trabalho tem como objetivo conhecer a resposta da organização frente a desinformação sobre saúde, utilizando como fonte o boletim de notícias Infodemic Management News Flash. Em termos metodológicos, esta pesquisa utiliza o método histórico-dialético como teoria de abordagem, a partir de uma abordagem exploratória baseada em pesquisa documental. Como resultado, a pesquisa identificou que a atuação da OMS tem consistido em três pilares: produção de conhecimento, compartilhamento de conhecimento e mobilização da sociedade. A partir desse resultado foi possível ter um panorama da atuação da organização no enfrentamento à desinformação, de modo a contribuir para a construção de políticas de combate à desinformação em contextos de emergência de saúde.
Título: A importância da informação relacionada ao diagnóstico e ao tratamento de câncer de mama e o risco de evoluir para o óbito por metástases ósseas
Aluna: Juliana Rosano de Almeida
Orientadora: Renata de Saldanha da Gama Gracie Carrijo (PPGICS/ICICT/FIOCRUZ)
Segundo Orientador: Diego Ricardo Xavier (PPGICS/ICICT/FIOCRUZ)
Banca:
Titulares
• Dr. Ricardo Antunes Dantas de Oliveira (PPGICS/ICICT/FIOCRUZ)
• Dr. Walter Massa Ramalho (PPGMT/UNB)
Suplentes
• Dr. Paulo Roberto Borges de Souza Junior (PPGICS/ICICT/FIOCRUZ)
• Drª Helen da Costa Gurgel (PPGGEA/UNB)
Data: 14/02/2025 – 6ª feira | Horário: 10h
Local: Sala 402 – Prédio Sede Campus Maré
ID da reunião: 897 9019 6646
Senha de acesso: 954655
Link do convite: https://us06web.zoom.us/j/89790196646?pwd=TrPBSPH5NZsNCE4o8X4iniqi9LI5qy.1
Resumo: O câncer de mama (CM) é o tipo de câncer mais comum em pacientes por todo o mundo e é considerado o sítio primário que mais evolui para metástases ósseas. Este estudo buscou investigar a o número de diagnósticos de CM e de metástases ósseas provenientes de CM, a mortalidade por essas neoplasias e a produção ambulatorial no Brasil e nos municípios do Estado do Rio de Janeiro nos últimos 14 anos. A metodologia empregada foi de natureza descritiva do tipo quantitativa, tendo como amostra em sua maioria a população do sexo feminino. Para a criação do banco de dados foram utilizados os Sistemas de Saúde Painel Oncologia, SIA (Sistema de Informação Ambulatorial e SIM (Sistema de Informação sobre Mortalidade). Esta pesquisa mostra que há uma forte relação entre câncer de mama e metástases ósseas e reforça a importância da informação relacionada ao diagnóstico precoce de metástases para diminuir os riscos de evolução do quadro para óbito. Os resultados mostram que muitos municípios do estado do Rio de Janeiro ainda não oferecem os exames de mamografia e cintilografia óssea aos pacientes, aumentando assim o número de óbitos. O ambiente ósseo é considerado favorável à colonização de células malignas provenientes do CM e as metástases ósseas podem aparecer desde o momento do diagnóstico, até mesmo alguns anos após o fim do tratamento. Concluiu-se que pacientes oncológicos diagnosticados com CM precisam se atentar aos cuidados com a saúde óssea durante toda a vida, mesmo após o tratamento e possível diagnóstico de cura.
Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz)
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