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Eles têm a teoria da faculdade, colocam a mão na massa com as pesquisas, são de uma geração em expansão tecnológica e têm muito gás para contribuir para a área acadêmica. Os novos pesquisadores do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) estão em uma situação promissora para a área profissional. Com a Jornada de Iniciação Científica, organizada pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) e pela Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca (Ensp), na semana passada, os estudantes puderam ter contato com outros projetos e saber um pouco mais sobre a realidade além dos livros.
“O Pibic é o ponto de partida, por onde você sai da sala de aula e vê o que é pesquisa”, afirma a estudante de Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Talita Gonçalves, de 22 anos. Ela apresentou seu projeto “Condições de vida e infra-estrutura nas instituições de longa permanência no Brasil” na Jornada, com a coordenação da Dra. Dália Romero, do Laboratório de Informação em Saúde (LIS) do Icict. Talita tem vontade de seguir a profissão na área da pesquisa e garante que o aprendizado do programa é para o resto da vida.
O vice-diretor em Pesquisa, Ensino e Desenvolvimento Tecnológico do Icict, Dr. Francisco Inácio Bastos, caracteriza o ensino no Brasil como bastante teórico e vê o programa de pesquisa como uma forma de o aluno saber “a realidade como ela é”. “O Pibic fornece um contato com o mundo real. Além disso, o bolsista vê o dia-a-dia dos pesquisadores mais experientes.”
Já a estudante de Medicina da Universidade Federal Fluminense Marise Lessa, de 26 anos, também vê o programa como uma forma de questionamento, de o estudante poder participar e de ser um agente na área da pesquisa. A estudante pesquisa sobre “Análise das internações hospitalares decorrentes de intoxicações medicamentosas em menores de cinco anos no Brasil de 2003 a 2005”, orientada pela Dra. Rosany Bochner, pesquisadora do Laboratório de Ciência, Tecnologia e Inovação em Saúde e coordenadora do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox) do Icict.
As estudantes garantem que, como o programa envolve diferentes áreas acadêmicas, os bolsistas também ganham mais produtividade através da multidisciplinaridade. O Icict participou da Jornada com estudantes de Ciências Sociais, Medicina, Matemática, Engenharia e Estatística.
“O Brasil é um país que está crescendo e diversificando suas atividades comerciais. O país deve estar em sintonia com a exigência da sofisticação tecnológica, para fornecer um conjunto de oportunidades para essa nova geração na pesquisa”, conclui o Dr. Francisco Inácio Bastos.
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