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A animação “Amazônia sem garimpo”, que vem fazendo grande sucesso e atraindo muitos espectadores desde a estreia em outubro de 2022, ganha mais uma versão para chegar a distintos públicos no exterior. Agora, a VideoSaúde, numa parceria com grupo de pesquisa da Escola Politécnica (EPSJV) e da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp) da Fiocruz, disponibiliza uma versão da produção com legendas em inglês e narração na língua Yanomami.
Assista, com legendas em inglês, aqui
Em Amazônia sem garimpo, povos indígenas contam os dramas e o perigo da contaminação dos rios e das águas pelo mercúrio da mineração. A produção também traz uma novidade para a Plataforma de Filmes: a animação conta também com narração em duas línguas indígenas - Yanomami e Munduruku, além do português. As narrações foram feitas pelas próprias populações indígenas e o roteiro desenvolvido coletivamente entre produtores audiovisuais, pesquisadores e os povos retratados.
Amazônia sem garimpo: outras versões
Versão em português - https://www.youtube.com/watch?v=OPDDWjLiqDk
Narração em Yanomami - https://www.youtube.com/watch?v=6o_fyNphgMU
Animação em Munduruku - https://www.youtube.com/watch?v=2WjHZJzkrT4
Em “Amazônia sem garimpo”, os impactos do mercúrio em áreas protegidas e povos da floresta na Amazônia são o destaque da trama. Foi realizada pela Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Por meio de financiamento do Programa Inova Fiocruz e da Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS/Fiocruz) via projeto Aprimoramento do Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, através do desenvolvimento de estudos técnicos, pesquisas científicas e ações estratégicas, essenciais para a diversificação, ampliação e qualidade dos serviços de saúde prestados aos indígenas.
Para a equipe da Videosaúde, ampliar a circulação de conteúdos qualificados sobre a situação de saúde das populações indígenas é fundamental. Mais que isso. Incluir filmes e animações voltadas para o público infantil e juvenil, na visão da VideoSaúde, tem sido uma tarefa contínua, uma vez que, por meio de acompanhamento de métricas e manifestações de público em redes sociais, ainda se identifica a falta de produções desse tipo sobre temas da saúde e ciência. As possibilidades de aplicação em ações de ensino e educação também são amplas, de acordo com a equipe.
O projeto foi coordenado pelos pesquisadores Paulo Basta, da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca da Fiocruz, e Ana Claudia Vasconcellos, da Escola Politécnica, da Fiocruz. Basta, em trabalho de campo na Amazônia, contou para a VideoSaúde como surgiu o projeto do documentário e com foi a parceria com as populações indígenas que participam da animação. Leia aqui aqui
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