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Autor: Adriano da Silva – Biblioteca de Saúde Pública
Projeto: A violência digital no ambiente escolar como questão de saúde pública: elementos para a construção de uma política informada por evidências
Resumo: O projeto "A violência digital no ambiente escolar como questão de saúde pública: elementos para a construção de uma política informada por evidências" tem como objetivo construir um quadro técnico-científico informacional baseado em evidências e diálogos deliberativos para apoiar a tomada de decisões por parte de operadores de políticas públicas. Busca analisar as principais formas de violência digital que afetam o ambiente escolar, incluindo cyberbullying, misoginia online, assédio na internet, cultura de cancelamento e discursos de ódio.
A justificativa para o projeto reside no impacto significativo da violência digital na saúde mental dos estudantes, manifestando-se em problemas como ansiedade, depressão e isolamento. Além disso, o aumento de discursos de ódio e extremismo nas plataformas digitais contribui para um ambiente escolar hostil, prejudicando o aprendizado e o desenvolvimento dos alunos.
O projeto empregará uma metodologia abrangente, incluindo mapeamento de grupos de pesquisa, revisão da literatura científica e análise documental. Serão realizadas análises qualitativas e quantitativas dos dados coletados. O projeto também incluirá diálogos deliberativos com formuladores de políticas públicas, pesquisadores, trabalhadores de escolas e representantes da sociedade civil para validar os resultados e desenvolver estratégias de implementação eficazes.
Os resultados esperados incluem a construção de um quadro teórico robusto sobre violência digital, a identificação de indicadores-chave para avaliar a eficácia das políticas, a formulação de recomendações práticas baseadas em evidências para políticas públicas e a promoção de colaborações interdisciplinares e interinstitucionais. O projeto também visa disseminar o conhecimento gerado através de publicações científicas e materiais educativos, contribuindo para um diálogo informado sobre a violência digital e suas soluções."
Autora: Cristina Rabelais – Núcleo de Informação, Políticas Públicas e Inclusão Social (Nippis), do Laboratório de Informação em Saúde (LIS)
Projeto: Indicadores utilizados na vigilância de violência de acidentes: uma síntese de evidências
Resumo: A violência, definida como experiências que resultam em consequências severas como morte, lesões ou danos psicológicos, é reconhecida como um problema de saúde pública global. Estimativas da Organização Mundial da Saúde (2014) indicam que as lesões por causas externas resultam em mais de cinco milhões de mortes anuais no mundo, representando cerca de 9% do total de mortes globais. Entre essas, destacam-se os acidentes de trânsito, que correspondem a 24% desses óbitos, suicídios a 16%, e homicídios a 10%. Esses dados ressaltam a necessidade de estratégias de prevenção e vigilância específicas da população mundial afetada por essas formas de violência e acidentes.
No Brasil, a violência e os acidentes, classificados como causas externas na CID-10, representam um problema persistente e crítico em saúde. Esses eventos resultam em importantes consequências físicas, psicológicas e sociais, influenciando nas taxas de mortalidade e morbidade, bem como nos custos sociais e os associados à saúde.
Nesse contexto, a identificação e análise dos principais indicadores internacionais e a sua comparabilidade com os indicadores nacionais é crucial para o aprimoramento da vigilância de violências e acidentes. O objetivo geral desse estudo é identificar os principais indicadores internacionais de vigilância de violências e acidentes por causas externas - Capítulos XIX e XX - CID 10, e se há comparabilidade com os indicadores utilizados no Brasil. Será conduzida uma síntese de evidências para informar políticas de saúde, conforme a metodologia proposta pela Rede EVIPNet a partir das ferramentas SUPPORT (SUPporting POlicy relevant Reviews and Trials).
Como produtos, o Relatório de Síntese de Evidências, Artigo Científico, Relatórios Técnicos (parcial e final), Inventário de Referências, e um Resumo Executivo do estudo após a sua conclusão, além de outros produtos de disseminação do conhecimento conforme previsto no Plano de Tradução do Conhecimento elaborado para este projeto.
Autor: Dalia Romero – Grupo de Informação em Saúde e Envelhecimento
Projeto: Causas Evitáveis de Mortalidade e Internações da População Idosa no Brasil no Século XXI
Resumo: O projeto "Causas Evitáveis de Mortalidade e Internações da População Idosa no Brasil no Século XXI" busca investigar os fatores que levam a mortes e internações hospitalares evitáveis entre pessoas idosas no Brasil, analisando como desigualdades sociais, acesso aos serviços de saúde e qualidade da atenção primária influenciam esses desfechos.
Com o aumento da população idosa no país, entender e prevenir essas situações é essencial para garantir um envelhecimento saudável e reduzir desigualdades no sistema de saúde.
O estudo será baseado em dados nacionais coletados entre 2000 e 2022, considerando variáveis como gênero, raça, classe social e acesso aos serviços de saúde. Além disso, serão desenvolvidos indicadores para monitorar a saúde da população idosa e propostas de melhorias nos serviços do SUS, focando na equidade e na qualidade do atendimento.
A iniciativa visa, ainda, capacitar profissionais, promover educação em saúde e sensibilizar a sociedade sobre os desafios enfrentados por essa população.
http://memoria2.cnpq.br/web/guest/chamadas-publicas?p_p_id=resultadospor...
Apoiar projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico e tecnológico e a inovação do País, com prioridade na saúde da população brasileira com foco em Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DANT).
Dividida em três eixos:
– Eixo 1: Novas tecnologias em Saúde Coletiva, com três linhas de projetos:
a) Linha 1 – Estudos para o desenvolvimento de tecnologias para promoção de saúde e prevenção, diagnóstico e tratamento de DANT;
b) Linha 2 – Estudos de ciência de dados para identificar padrões, tendências e preditores de risco para DANT;
c) Linha 3 – Estudos sobre o aprimoramento do cuidado integral e desenvolvimento de estratégias inovadoras de integração da vigilância e atenção à saúde no âmbito da Atenção Primária à Saúde, com foco na orientação comunitária de base territorial e na participação social.
– Eixo 2: Promoção da Saúde, Prevenção, Produção do Cuidado e Assistência, subdividido em:
a) Linha 4 – Estudos para avaliação do estado nutricional, do consumo alimentar, dos fatores de risco para DANT, incluindo fatores ambientais de risco à saúde e de acesso aos serviços de saúde;
b) Linha 5 – Estudos para estimar a prevalência de violências e a identificação de estratégias de enfrentamento aos diferentes de tipos de violência e situações vulnerabilizantes, acesso a tratamentos para DANT e a serviços de atenção psicossocial;
c) Linha 6 - Estudos sobre determinantes contextuais para DANT, incluindo ambiente alimentar comunitário, ambiente alimentar institucional (escolas, universidades e/ou ambiente de trabalho), práticas corporais, atividade física e mobilidade urbana;
– Eixo 3: Tabagismo e Álcool, com duas linhas de projetos:
a) Linha 7 – Estudos sobre tabagismo, incluindo o uso de dispositivos eletrônicos para fumar (DEF), seus determinantes e desfechos na saúde da população brasileira e no meio ambiente;
b) Linha 8 – Estudos sobre medidas regulatórias para restrição do consumo de álcool e do tabagismo.
Apoiar projetos de pesquisa que visem contribuir significativamente para o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação do País, por meio do fomento de Sínteses de Evidências para Políticas e Diálogos Deliberativos.
Essa chamada é dividia em dois eixos:
– Eixo 1: Síntese de Evidências para Políticas: subdividido em
a) Vigilância Ambiental;
b) Doenças Crônicas não-transmissíveis e, por fim,
c) Violências e Acidentes.
– Eixo 2: Síntese de Evidências para Políticas com Diálogo Deliberativo, subdividido em:
a) Saúde da Mulher;
b) Doenças Crônicas não Transmissíveis; e
c) Violência na Escola.
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