Foto: Arquivo Pessoal Luciana Danielli
Visando discutir o desenvolvimento e aprimoramento da Biblioteca Virtual de Saúde - dos Povos Indígenas, profissionais e bibliotecários da área de Informação em Saúde, representantes da Fiocruz (Icict e Ensp), do Ministério da Saúde e da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), se reuniram nos dias 18 e 19 de abril, na sede da OPAS/OMS, em Brasília.
A reunião “visava a valorização dos saberes tradicionais, no alinhamento conceitual e na identificação de sistemas de informação relevantes e no acesso à informação de sua produção de conhecimento para a saúde dos povos indígenas”, como explicou Luciana Danielli, chefe do Centro de Tecnologia da Informação e Comunicação em Saúde (CTIC) e uma das três representantes do Instituto na reunião.
O grupo formado por Luciana, Aline Alves e Claudete Queiroz apresentou os avanços da Biblioteca Virtual em Saúde Fiocruz - BVS Fiocruz - e “destacou a criação da BVS Saúde dos Povos Indígenas e o desenvolvimento de um novo portal”. Segundo Aline Alves, “foi abordada a importância de reunir e dar visibilidade à produção dispersa na área da saúde dos povos indígenas, além do seu papel no fornecimento de acesso à informação relevante para profissionais, estudantes e pesquisadores atuantes no campo.”
Já Claudete Queiroz destacou as contribuições da BVS Fiocruz relacionadas à gestão da informação em saúde dos povos indígenas, salientando “possíveis inovações de 2016, com ferramentas e metodologias desenvolvidas, baseadas no trabalho coletivo com a Ensp, a Bireme/OPAS, e a implementação do modelo BVS na Biblioteca Virtual em Saúde Fiocruz”.
A pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp), Ana Lúcia Pontes, afirmou na reunião que “foi acordado que vamos trabalhar com o aprimoramento da BVS Saúde dos Povos Indígenas, tendo uma revisão completa de todas as etapas da BVS, desde a revisão do seu público-alvo, do seu acervo, das suas fontes de dados, da sua página e identidade visual, das suas estratégicas de divulgação, para uma aproximação com as demandas da Sesai – Secretaria de Saúde Indígena, do Ministério da Saúde”.
O momento é de revisão, como explicou Pontes: “vamos agora fazer esse processo para a organização de um plano de trabalho conjunto com vistas ao fortalecimento e continuidade da BVS Saúde dos Povos Indígenas, na parceria da Fiocruz, Bireme/Opas e SESAI/MS”, explicou.
Ao final, os presentes concordaram na importância da “participação ativa e protagonismo indígena em todas as etapas”, como explica Luciana Danielli: “definimos a criação de uma estrutura de governança, incluindo um comitê gestor com representação indígena, para acompanhar e orientar a implementação das ações”.A pesquisadora da Ensp, Ana Lúcia Pontes acrescentou: “estabelecemos a produção de relatórios semestrais de execução e reuniões mensais de acompanhamento, para garantir a transparência e eficácia das atividades.”
A iniciativa da BVS de Saúde dos Povos Indígenas reforça a Política de Acesso Aberto da Fiocruz, que em 2024, completa 10 anos (saiba mais aqui).
Foto: Arquivo Pessoal Luciana Danielli
• Ministério da Saúde - Coordenação-Geral de Gestão do Conhecimento, da Informação, da Avaliação e do Monitoramento da Saúde Indígena (CGCOIM/SESAI)
- Giovana Mandulão
- Hellen Vanessa Pankararu, coordenadora-geral
- Keyla Francis Pataxó
- Mariana Castilho
Ministério da Saúde - Coordenação-Geral de Documentação e Informação (CGDI/SAA/SE)
- Eva Patrícia Alvares Lopes
- Sandra Teixeira, coordenadora-geral
• Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) - Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME)
- João Paulo Souza, diretor
- Verônica Abdala
- Ana Cintya Baraldi
- Representação OPAS/OMS do Brasil
- Akemi Kamimura
• FIOCRUZ
- Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP)
Ana Lúcia Pontes
Ricardo Ventura
- Instituto de Comunicação, Informação Científica e Tecnológico em Saúde (Icict)
Luciana Danielli
Aline da Silva Alves
Claudete Fernandes Queiroz
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