Palestra sobre crack atrai público recorde ao Icict

por
Graça Portela
,
16/04/2013

As duzentas cadeiras colocadas à disposição do público para a palestra “A informação, a comunicação e a agenda de saúde: o caso do crack”, que marcou a abertura do ano letivo do Ensino no Icict, foram poucas para a pequena multidão que assistiu, no dia 8/04, aos pesquisadores da Fiocruz, Francisco Inácio Bastos, Marcelo Rasga Moreira e Paulo Amarante, e o jornalista Caco Barcellos debaterem.

Quem não conseguiu o seu lugar, acomodou-se de pé ou sentado ao chão, para as duas horas e meia de debate em que o público atento e quase em silêncio ouviu os palestrantes falarem sobre a criminalização dos usuários de crack, o entendimento de como a mídia enxerga a questão do crack, a realidade das pesquisas e a internação compulsória.

A palestra atraiu um público diverso não só da Fiocruz, mas de várias instituições e bairros do Rio. Luciana dos Santos, aluna do 1º período do curso de Serviço Social da Universidade Cândido Mendes, moradora da Penha, estava bastante curiosa sobre o que seria abordado na palestra. “Eu vim para fazer uma atividade extracurricular que a Universidade me pede, mas não só por isso. Moro numa comunidade que faz parte do Complexo da Maré e conheço famílias que vivem o problema do crack. Então, eu vim aqui para ouvir, aprender e obter conhecimento e poder auxiliar essas famílias.”  Outra que também estava ansiosa para o começo da palestra foi a estudante da Faculdade Veiga de Almeida e aluna do 7º período de Serviço Social, Vanessa Nascimento. “Como está avançando o uso do crack, quero aprender como a droga vem afetando a família e sobre as políticas públicas voltadas para esse usuário”, falou.

A mesa de abertura contou com a presença da vice-presidente de Ensino, Informação e Comunicação da Fiocruz, Nísia Trindade, do diretor do Icict, Umberto Trigueiros, e da vice-diretora de Ensino e Pesquisa, em exercício, do Icict, Claudia Travassos, que encerrou a mesa e chamou os palestrantes ao debate.

Comentários

Ola tenho um primo que ja foi dependente de craque po 2 anos, dormiu na rua , foi internado varias vezes, roubou, apanhou,foi para varias clinicas e hj conseguiu se reerguer e trabalha em um resataurante gde de sp como garcon ha 1 ano, se casou, tem 1 filho, e esta pensando em abrir um negocio, tem 23 anos, e è um otimo exemplo de que uma pessoa consegue chegar ao fundo do posso mesmo, e consegue ser alguem na vida. Acho um otimo exemplo para vcs levarem para palestras, caso tenha interesse entrem em contato, paulocopia@ig.com.br

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