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Com o objetivo de traçar estratégias de ação para o fortalecimento do Observatório Nacional de Clima e Saúde, aconteceu, no Rio de Janeiro, nos dias 8 e 9/12, a “IV Oficina do Observatório Nacional de Clima e Saúde: Inventário de dados sobre eventos extremos”. O evento foi realizado pelo Laboratório de Informação em Saúde (Lis/Icict), em parceria com o Programa Espaço e Sociedade, Divisão de Processamento de Imagens do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e a Coordenação Geral de Vigilância Ambiental/SVS do Ministério da Saúde.
Estavam presentes na oficina representantes da Agência Nacional de Águas (ANA), da Coordenação Geral de Vigilância Ambiental (CGVAM/SVS/MS), do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) do Rio de Janeiro, da Rede Nacional de Mobilização Social (COEP), da Secretaria de Defesa Civil Estadual RJ, da Escola Nacional de Saude Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) , Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), do Instituto de Tecnologia de Pernambuco, do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), da Organização Pan-americana de Saúde (OPS), da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), das Secretarias Municipais de Saúde (SMS-Rio), de Meio Ambiente (SMA-Rio) da cidade do Rio de Janeiro e (SMS – Rio), e de Defesa Civil (SDC-Rio), bem como da Universidade de Brasília (UnB).
Na opinião de Christovam Barcellos, coordenador do observatório, a oficina cumpriu seu papel de reunir produtores e potenciais usuários de dados (gestores, pesquisadores e cidadãos), além de estruturar uma rede de pessoas que trabalham em torno do tema. "O projeto deve ampliar nos próximos meses a gama de dados oferecidos, agregando dados da Agência Nacional de Águas (ANA) e Defesa Civil. Foram traçadas algumas estratégias para a comunicação entre estes atores, como fóruns de debates e noticias. Além disso, foi destacado o interesse de outros países, como os do Pacto da Amazônia (OCTA) e Cone Sul (Mercosul) na aquisição da tecnologia que está em desenvolvimento pelo projeto", ressalta.
A mesa de abertura contou com a presença do vice-presidente de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde da Fiocruz, Valcler Rangel Fernandes, do assessor do secretário de Estado de Defesa Civil do Rio de Janeiro e comandante geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro, coronel Roberto Robadey Jr., do subsecretário municipal de Defesa Civil da cidade do Rio de Janeiro, coronel Márcio Moura Motta, e do consultor regional da Organização Pan-americana de Saúde (Opas), Carlos Corvalan.
A série de palestras previstas para a oficina foi iniciada com a apresentação do Observatório Nacional de Clima e Saúde pelo coordenador do projeto e pesquisador do Icict, Christovam Barcellos, e por Antonio Miguel Monteiro, do Inpe.
“Desde que iniciamos o projeto, em 2009, temos nos preocupado com que ênfase vamos dar às mudanças climáticas no Brasil. Temos nos concentrado em questões como o aumento de doenças por veiculação hídrica ou pela poluição do ar, fatores que sofrem impactos por conta das mudanças climáticas”, explica Barcellos. Segundo o pesquisador, as organizações da sociedade civil podem contribuir muito com o projeto, complementando o sistema com novos dados, já abastecido pelo cruzamento de informações de instituições como IBGE, Inpe e Datasus, entre outras.
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